sexta-feira, junho 15, 2007

Simplesmente amor...

Ontem realizei uma vontade antiga. Comprei o DVD do filme Simplesmente Amor.

Sempre tive um xodó especial por esse filme. É um filme de amor que não é piegas, conta histórias de amor não correspondido, amor não consumado, amor entre marido e mulher, amor entre pai e filho, entre irmãos(Ok! Nunca entendi qual é a do amor fraternal que leva a Laura Linney deixar o Rodrigo Santoro de cuequinha, lindo, cheio de saúde e amor pra dar, lá, deitadinho na cama e correr para o hospício para dar carinho pro irmão piradaço).

O que o eleva à categoria de um dos meus filmes favoritos? Várias coisas. O Colin Firth é uma delas, claro! E o Hugh Grant dançando desengonçado é outra. Ele parece meu pai dançando. Deve ser algo edipiano... E esse é um dos únicos filmes que as cenas excluídas são tão boas quanto as aproveitadas.

Mas a melhor história desse filme, na minha opinião é aquela do Liam Neeson e do enteado. A mãe do menino, esposa do Liam, morre. Eles têm que descobrir um outro jeito de se relacionar sem o intermédio dela. E o mote é o amor que o garoto sente por uma coleguinha de sala de aula. O padrasto se torna o confidente e o aliado em um plano lindo e infantil para o garoto conseguir conquistar o coração da garotinha.

E eu ando me sentindo meio Liam Neeson... Meu pequeno está sofrendo de amor, o primeiro da vida dele! E me escolheu como confidente (o que quer dizer que com esse post eu estou cometendo uma inconfidência, certo? Mas é uma inconfidência por corujice... altamente perdoável!)

Um amor enorme e impossível de um garotinho de 8 anos por uma garota de 13. Sentem o drama? Meu coração anda dividido entre a ternura que eu sinto por saber que tenho um pequeno romântico dentro da minha casa e o sofrimento que eu sinto com o sofrimento dele. O mais lindo é que ele se declara, escreve cartas, trava quando a garota chega perto... E sofre por ela se interessar por meninos de quinze anos!

Tenho que assistir muito ao filme para aprender com o Liam.

6 comentários:

Unknown disse...

Nao lerei este post porque eu ainda não vi esse filme. Parei onde você faz comentários sobre os personagens.

Anônimo disse...

Qualquer pessoa que dispense a Noivinha do Carandiru tem a minha total admiração! Mas eu também não entendo essas relações intensas demais entre irmãos.

Assim como não entendo chamarem a gostosinha do Hugh Grant de gorda, ainda mais para os padrões britânicos.

A minha história favorita é a do Colin Firth, e a do casal pornô, a mais desnecessária.

Denise disse...

De amor não consumado eu entendo!

Juliana A.B.F. disse...

Silvia, desculpe! Mas o comentário que eu fiz não tira a surpresa do filme. E você já deveria ter visto esse filme que é muito bom.

Randall, eu sabia que ia despertar esse comentário seu a respeito do Rodrigo Santoro. Mas fala a verdade: trocar sexo por hospício... dá pra entender?

Nem sei o que dizer, Dê! Ou melhor, eu sei. Já disse. Um monte de vezes.

Anônimo disse...

Ai que coisa mais linda o seu filhinho! Ele já viu o filme? De repente ajuda!
tô com lágrimas nos olhos!
bj nele e em vc!

Anônimo disse...

Poxa Ju já ???
Aiaiaiiaiaia