sábado, janeiro 27, 2007

O irmão do pré pré

O bacana de ter filhos é o tanto de humor da mais alta qualidade que a nossa vida recebe. Acho que eu passei a rir três vezes mais depois de ter os meninos do que eu ria antes.

Ontem foi o Dedé a minha fonte de risadas.

Antes de contar o casinho de mãe coruja propriamente dito, tenho que explicar que aqui em casa, as tarefas chatas foram divididas irmamente entre eu e o Otto. Então, conferir se os dentes estão limpos é atribuição do pai, até por força de sua profissão. Cortar unhas também é com ele. Comigo ficou limpar cocô e lavar os pintos na hora do banho. Hoje em dia eu só exerço essas atribuições com o Dedé, que ainda não consegue tomar banho sozinho.

Se conseguir colocar a criança no banho já é uma dificuldade, lavar o pinto, então, é simplesmente uma tortura. Para mim e para ele. Todo dia, na hora que se fala em banho, ele já começa a negociar a lavagem desse pinto. E a hora de lavar, propriamente dita, é um drama. "De novo, não!!!!", "Socorro!!!", "Eu vou morrer!" são algumas das frases mais usadas nessa hora tão sofrida da existência da criança. Eu perguntei já até perguntei se dói, se machuca e a resposta foi, simplesmente: NÃO!

Ontem, não foi diferente. Depois de xingar, espernear, brigar, tentar correr, consegui lavar o pinto da criança. Passado o momento de crise, já estava enxugando o Dedé quando ele perguntou:

Dedé: Mamãe, quem me montou?

Mãe do Dedé: Oi, Dedé?

Dedé: Quem me montou? Quem colocou em mim meus braços e pernas e cabeça e cabelo?

Mãe do Dedé, espantada pelo inusitado da pergunta: Fomos eu e seu pai.

Dedé: Então, por que vocês colocaram pinto em mim? Se não tivessem colocado, não ia ter que lavar todo dia!

Mãe do Dedé, completamente zonza pelo rumo que a conversa tomou e segurando o riso: Para você fazer xixi, ora!!!

Juro que eu jamais imaginei ter um diálogo desses com um filho. Sempre me preparei para a hora de falar sobre sexo, sobre drogas, sobre as notas vermelhas do boletim... mas não sobre quem o montou! Por sorte, a criança só tem três anos e eu não tive que discorrer sobre as várias funções que esse pedacinho dele vai exercer no futuro, além do xixi, é claro!

quarta-feira, janeiro 24, 2007

O pré pré

Rafael, com oito anos de idade, informou à família ser pré-pré-adolescente. Ah, vocês não sabem o que é pré-pré-adolescente? E pré-adolescente sabem? Pois é, pré-pré-adolescência é a fase que antecede a fase que antecede a adolescência. E isso tudo só serve para justificar porque as crianças estão ficando chatas e críticas mais cedo do que o necessário. O quê? Pré-pré-adolescência não existe? Garanto a vocês que existe. E como existe!

Ontem, estávamos conversando e meu celular tocou. Assunto de trabalho. O pré-pré sapeando a conversa.

Mãe do pré-pré: Entendi. Eu passo por lá. Falô.

Pré-pré: "Falô", mãe?

Mãe do pré-pré: Falei o que, meu filho?

Pré-pré: Você falou "falô". Parece uma adolescente!

Mãe do pré-pré: E por que eu não posso falar "falô"?

Pré-pré: Porque você é uma mãe. Já está velha. Falar "falô" é mico.

E com essa ele acabou de criar a "pré-terceira idade" que deve ser a fase em que eu me encontro nesse momento. E provavelmente eu também não posso usar a palavra "mico". É o maior mico.

terça-feira, janeiro 23, 2007

4 8 15 16 23 42






Hoje eu vi esses números na traseira de um carro e senti uma identidade com o motorista. Ficou parecendo que eu e ele fazíamos parte de uma sociedade ultra-secreta do tipo "nós sabemos de algo que o resto da humanidade não sabe"..

Não, não foi por causa do Rodrigo Santoro que eu comecei a assistir Lost. Aliás, eu nem cheguei ainda a ver um episódio com ele. Foi por causa de um daqueles papos filosóficos de mesa de boteco. Só que em vez de boteco, estávamos na mesa de jantar da casa do meu cunhado, uns tomando cerveja, outros tomando um vinho, todos um pouco acima do resto da humanidade (menos o Gubas, é claro!), e aí começou esse papo sobre Lost.

Eu nunca tinha assistido a nenhum episódio. Aliás, depois do fim do Arquivo X, de Friends e da morte do Dr. Greene do E.R., eu não assistia mais a nenhuma série. Depois eu fiquei sem TV a cabo e agora, minha recém-adquirida assinatura da Net só me permite acesso ao mega-ultra-super-básico. Ou seja, TV em casa serve para assistir a noticiários e ao Discovery Kids. Aliás, mais Discovery Kids que tudo.

O argumento que me despertou uma enorme curiosidade pela série: o Stephen King não perde um episódio. Você pode até não gostar do Stephen King. Eu mesma não sou a maior fã dele (o fã aqui em casa é o Otto), mas, admitam o cara saca do riscado. E foi ele o roterista, junto com o Chris Carter, do melhor episódio do Arquivo X, aquele da boneca almaldiçoada. E ele desenvolveu uma teoria para Lost, aliás, a melhor teoria que eu já ouvi na vida: tudo não passa de um delírio do Dr. Jack.

Mas como satisfazer a minha curiosidade se eu não tenho o canal mágico que passa a série e a Globo só vai exibir a segunda temporada? Companhia do Vídeo, é claro. A R$ 4,00 2 dias de locação do DVD com 4 episódios! Então, a mais nova moda da casa Bruno Favacho, obviamente depois que as crianças já estão dormindo é, assistir a dois episódios, breve intervalo para namoro (melhor parte da série, tenho que admitir) e, só então, assistir aos outros dois episódios. Não sei quanto a vocês mas eu achei o arranjo bem interessante e não tenho importado nem um pouco de dormir duas da manhã todos os dias.

E já assisti a tantos episódios que tenho até ficado mais bronzeada. Só falta um para eu terminar a primeira temporada. Isso tudo em uma semana.

Agora uma babada calhorda breve: o que é aquele Saywer? E o Sayid? O Jack eu acho meio parecido com o Adam Sandler e não agradei muito não. Mas se o Rodrigo Santoro vai chegar lá... ai, ai, ai,... Essa ilha deve ser mesmo o paraíso. Mesmo com monstros que arrancam árvore, ursos polares em uma ilha tropical, uma francesa maluca, os Outros e a chata da Kate.

Agora, só para terminar, me contem o que eu faço desses números, por favor! Eu sei que apostá-los em jogo de azar não pode de jeito nenhum que dá uma zica danada. Então... Alguma sugestão?

terça-feira, janeiro 16, 2007

Fui assistir Casino Royale


Eu não sei, mas acho que já contei que para eu assistir a um filme no cinema, tem que conjuminar uma quantidade tal de fatores, que a coisa toda é quase impossível. Por exemplo: tem passar um filme interessante (isso não é difícil, se levarmos em consideração que minha frequência no cinema é quase nenhuma, todos os filmes são interessantes),eu preciso ter dinheiro para o ingresso (importante!), alguém tem que ficar com meus filhos (muuuuito importante) e tem que ser folga do Otto (isso sim é quase impossível). E todos esses fatores devem ocorrer quando Saturno transitar pela quinta casa de Touro.

Pois é... aproveitei a conjunção dos fatores todos e o favor gigante que minha mãe me prestou ficando com o Dedé por algumas horinhas e... lá vou eu ao cinema para ver um filme... "macho man". Aliás, o últimos filmes que eu vi no cinema ou foram infantis ou "de homem". Claro. Porque minha companhia é o Otto e ele tem uma teoria sobre ir ao cinema (já que nossas oportunidades são escassas - vide introdução desse post). Se a gente só pode assistir a um filme não-infantil por semestre (e olhe lá), ele tem que ter efeito especial, porque esses só valem a pena assistir no cinema. Os outros são bons também no DVD. E eu sou a melhor sócia das videolocadoras do meu bairro.

Não sei se concordo com essa teoria mas como eu gosto do James, James Bond, não entro em conflito por coisa pouca. Mas que eu queria ver O Amor não Sai de Férias, isso eu queria. Afinal, eu sou mulherzinha...

Eu gosto do James Bond. Ele é estiloso, atrevido, gostosão, bem vestido... ui, ui, ui... O meu preferido é o Pierce Brosnan, top de linha em todos esses atributos. Apesar de todo mundo gostar mais do Sean Connery. Aliás, para mim, o Sean Connery está em terceiro lugar. O Roger Moore é muito mais James Bond que o Sean Connery. Mas isso não vem ao caso, no momento.

Voltando ao Cassino Royale, agradei do atual Bond e o Sean Connery pode ser rebaixado ao quarto lugar na minha preferência. O Daniel Craig talvez fique com o terceiro lugar, ainda não pensei a respeito...

Mas acho que o rapaz deve ter desagradado os fãs mais puristas. É loiro... E tem cara de pé-rapado. Mas tem uma veia irônica fantástica. Talvez até mais afiada que a do Brosnan. Bom... eu gostei. Não adorei, mas gostei bem. E a bondgirl é a Eva Green, essa sim, minha preferida. O Otto acha que ela perde longe para a Kim Bassinger, a Halle Berry, a Famke Jansen, a Úrsula Andress...(homens..., sempre pensando nas gostosonas!) Falou que ela é muito magrinha para ser um bondgirl. Mas a Eva Green é a Vênus de Milo d'Os Sonhadores. Quer mais sensual que isso? E ela tem classe. E é boa atriz. E minha mãe lê esse blog e eu não vou continuar babando na moça porque senão isso pode gerar comentários lá em casa. Mas que ver a Eva Green vale o filme, ah, isso vale.

Como eu disse, gostei, mas não amei... Com tanto filme bacana no cinema, senti um pouco que desperdicei babá de filho com um James Bond que nem é assim tããão James Bond. E talvez meu próximo cinema seja só em julho, com o Rafa de companhia: Harry Potter! Mas aí tem o Lord Valdemort, Ralph Fiennes... ai, ai, ai,....

quinta-feira, janeiro 11, 2007

Eu recomendo!


Posso atestar! Foi uma excelente aquisição. Recebi dois dias depois de ter feito o pedido, o preço foi honesto e é muito, muito bom. Não vou fazer comentários a respeito da história para não acabar com a surpresa. Mas garanto que é boa. Principalmente se você, como eu, tiver passado um tiquinho dos 30 anos...

Quem se interessar é só entrar no site da Muro (http://www.edmuro.kit.net) e fazer o pedido.

Se eu gostei? Deixei de lado um livro do Saramago. Mas não se preocupem, já retomei o Saramago. Li o Não Cai do Céu, Daniel! ontem mesmo. Devorei! A história é bem bacana e muito bem escrita. E o meu livro veio com dedicatória!!! Muito chique.

Eis o feed back, Randall!! Eu consigo o Clichê de Verão do mesmo jeito?

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Outra de sentença judicial

A Cicarelli provou seu ponto de vista: ser uma celebridade (D-E-T-E-S-T-O essa palavrinha) por "méritos próprios" - casamento cinematográfico com Ronaldo Fenômeno, barracaço no dia do casamento, separação estrondosa logo depois de um chifre e, por óbvio, uma trepada na praia (que nem foi tudo isso) - fez dela uma mulher poderosa.

O mais engraçado é que por querer evitar a divulgação dessa mesma trepada, ela se tornou a mulher mais poderosa do Brasil e conseguiu tirar o YouTube do ar. Hoje só consegue acessá-lo quem assina Net. Mas a Embratel pode cumprir a ordem judicial a qualquer momento e daí ninguém mais no Brasil poderá acessar o site... Puxa... logo agora que eu descobri o YouTube.

Mais engraçado ainda é que não há no mundo quem não tenha visto a tal trepada.

E o absurdo de tudo isso é que quem não quer ser visto trepando, NÃO TREPA NA PRAIA. Principamente uma na Espanha, num lugar sabidamente coalhado de paparazzi.

Minha teoria é que ela fez tudo de caso pensado - inclusive a transa - e conseguiu alguma longevidade na mídia.

Só posso lamentar. Porque essa decisão, além de tudo, é inócua. Quem ainda não viu e quiser ver a Daniela Cicarelli transando na água salgada é só entrar em outro site que não seja o You Tube. Ou pedir para um amigo mandar um e-mail com o vídeo. Só não diga para ninguém o nome do amigo que corre o risco de a Cicarelli querer processá-lo.

Lamento porque isso beira à censura. Lembram-se dos certificados exibidos antes de cada programa da televisão? Outras decisões dessas e, daqui a pouco, eu não posso mais ter um blog (ainda bem que eu não sou exagerada).

Faço minhas as palavras do sábio Desembargador que proferiu voto divergente no recurso por ela interposto contra a não concessão da antecipação de tutela contra o You Tube. Não achei o nome dele em lugar nenhum do acórdão para poder fazer minha mais efusiva manifestação de apreço. Se quiserem ver a íntegra da decisão e do voto, acessem http://www.ibdi.org.br/index.php?secao=&id_noticia=738&acao=lendo.

"(...)Ouso, com a devida vênia, discordar do entendimento deduzido pelo digno desembargador relator.Faço-o, lembrando, de início, que os meus fundamentos terão o cuidado de não ingressar prematuramente na análise do mérito da ação indenizatória, cujo julgamento somente se deverá dar na r. sentença, ocasião em que terá o digno Magistrado prolator da r. decisão agravada maiores e melhores condições de avaliar os relevantes motivos jurídicos que envolvem o problema.De todo modo, em se tratando de antecipação de tutela final, é inevitável que se avance um pouco sobre o mérito, mas apenas o indispensável a que se possa concluir pela prova ou não da verossimilhança das alegações ligadas à antecipação pretendida.Pois bem.Não encontro a prova da verossimilhança das alegações que se destinam a obrigar as agravadas a retirar das suas páginas eletrônicas o filme em que estão retratados alguns minutos de gravação contendo os autores em apaixonada troca de carícias, beijos e abraços que terminaram num sensual banho de mar.Cabe lembrar que os temas de direito não podem ser discutidos sob ótica que não seja absolutamente contemporânea aos tempos vividos, em que a velocidade da internet se somou aos demais meios de comunicação social, e, inegavelmente, pela velocidade, com grande supremacia em termos de veiculação de fatos de interesse geral da coletividade. A rede mundial que compõe a internet traz à lume toda a modernidade dos novos tempos, mostrando instantaneamente os fatos e os acontecimentos públicos havidos em qualquer parte do planeta, na mais perfeita demonstração de que o homem, no que se refere à informação avançou de modo inexorável para o Século XXI.A análise de qualquer direito fundamental que não considere este novo veículo de comunicação será inadequada como forma de traduzir o também novo sentimento jurídico acerca de qualquer tipo de censura ligado às empresas nacionais que mantêm páginas na internet, esta maravilhosa rede de computadores que encurtou todas as distâncias, que fez o tempo passar tão velozmente a ponto de o furo de reportagem da manhã estar envelhecida no começo da tarde, e em que o mundo, com os seus fatos importantes e de interesse geral da sociedade, aparece a um clique na tela do computador pessoal de cada cidadão.Ignorar esta realidade poderá conduzir, não raro, a uma decisão judicial absolutamente inócua, quase surreal, porque enquanto o mundo todo já viu as imagens e leu as notícias (inclusive guardando-as em seu computador pessoal os que as colecionam), e que continuam espalhadas em incontáveis outros sites pelo mundo a fora, acessíveis a qualquer brasileiro, censura-se um provedor brasileiro de manter na sua página eletrônica o que todo mundo já viu e que o mundo inteiro continua mostrando.Nesse contexto novo, não se pode cogitar de direito à privacidade ou à intimidade quando os autores, apesar de conscientes de serem figuras públicas, em especial a modelo Daniela Cicarelli (e quem a acompanha evidentemente não ignora o fato), se dispõem a protagonizar cenas de sensualidade explícita em local público e badalado como é a praia em que estavam, uma das que compõem o que se poderia chamar de riviera espanhola, situada na Costa da Andaluzia, no município de Cádiz.Pessoas públicas, cuja popularidade atrai normalmente turistas e profissionais da imprensa em geral, particularmente os conhecidíssimos "paparazzi" da Europa, não podem se dar ao desfrute de aparecer em lugares públicos expondo abertamente suas sensualidades sem ter a consciência plena de que estão sendo olhados, gravados e fotografados, até porque ninguém ignora, como não ignoravam os autores, que hoje qualquer celular grava um filme de vários minutos com razoável qualidade."


O pior de tudo é que eu posso ainda ficar sem minha Terça Insana. Que ódio eu tenho da Cicarelli!!!!

domingo, janeiro 07, 2007

As 50 mais mais

Para vocês verem o que é falta do que fazer dominical, minhas viagens internéticas me levaram a mares nunca dantes navegados. De repente, encontrei essa lista num post para lá de antigo de um blog cuja dona eu desconheço. Fui naquelas de linkar do link de outro link, de outro link, de outro link do blog de um amigo (ou amiga, porque na verdade eu nem mesmo sei por onde eu comecei essa viagem). Bloguezinho massa (http://www.cafepreto.blogger.com.br).

Bem, segundo o blog, essa é lista da BBC sobre as 50 coisas a comer antes de morrer. Resolvi fazer minha análise. Quem vai gostar é Isis, que ama essas listinhas.

1. Peixe fresco - gosto muito.
2. Lagosta - comi uma vez gratinada. Única vez na vida. Pelo jeito, não é para o meu biquinho nem para o meu bolsinho.
3. Steak - bife? já comi.
4. Tailandesa - Dizem que é cachorro, gato... nunca comi, mas sou curiosa. Um dia eu como.
5. Chinesa - Se pudesse, todo dia. Rolinho de primavera do Macau.
6. Sorvete - Easy Ice. Sorvete de avelã com nutela por cima... uia!!!
7. Pizza - A melhor do mundo. De mussarela, do Palucci. Pizza da Mooca!
8. Caranguejo - Morei no Pará, né? Caranguejo toc-toc na praia do Atalaia, em Salinas. Na verdade, não gosto muito. Para fazer, matam o bichinho na água fervente. Morro de dó!
9. Curry - Meu tempero. Hoje em dia, toda comida que faço leva curry.
10. Prawn - what???
11. Mariscos de Moreton Bay - Nunca fui a Moreton Bay. E não gosto de mariscos. Ou será que os de lá são tão melhores assim?
12. Sopa de molusco - Nem o nome soa bem. Não, não e não.
13. Churrasco - Não sou tarada por carne, mas gosto de um churrasquinho.
14. Panquecas - Minha mãe faz uma muito boa. Mas D. Maria, avó do Otto, faz as melhores do mundo.
15. Pasta - minha especialidade. Andei aumentando meu repertório de receitas de macarrão com a Denise.
16. Mexilhão - Já provei e detestei.
17. Cheesecake - Comi uma vez numa loja chamada Cheesecake. Só comi o de lá porque se a loja tem esse nome, a obrigação é que o cheesecake seja perfeito, né? Não me lembro se gostei, mas não foi muito marcante. Não voltei lá para comer outro....
18. Carneiro - Do Baltazar, com molho de hortelã.
19. Chá com leite - só se for o Mate Suíço do Rei do Mate, perto da Praça da Sé. O leite usado é o condensado, mas computará na lista das iguarias já provadas por mim.
20. Crocodilo - serve jacaré? Já morei perto do Mato Grosso (sou uma mulher viajada, pensam o que?). E provei sem saber que era jacaré. Crocodilo nunca comi.
21. Ostras - Uma vez e não me peçam para comer de novo.
22. Canguru - Que tipo de lista é esta?
23. Chocolate - Toblerone, Ferrero Roché, Nutela... preciso dizer mais?
24. Sanduíches - O melhor, pelo que eu me lembre, é o Tex Mex do Eddie Burger. Mas custa os olhos da cara.
25. Comida grega - não comi. O mais próximo que cheguei de comida grega foi aquele espetão do centro de São Paulo. E daquele eu não provarei jamais.
26. Hambúrguer - O melhor também é do Eddie Burger. Não tão caro quanto o Tex Mex, mas também muito caro para alguém que não é tão fã assim de carne.
27. Mexicana - A que meu marido faz. Tacos fantásticos.
28. Lula - Espetinho do Galináceo. Com os molhinhos preparados pelo Luigi.
29. Café da manhã americano - Bacon de manhã? Com ovo? Não dou conta.
30. Salmão - Cru. É o único jeito que gosto.
31. Rena - O bichinho do Papai Noel?
32. Porco da Guinea - Nunca fui à Guinea, como vocês devem ter intuido. Quando for, eu provo.
33. Tubarão - Comi cação. Dizem que é igual.
34. Sushi - Gosto muito.
35. Paella - Novamente, a melhor é do meu marido... Como eu posso emagrecer tendo um marido que cozinha tão bem?
36. Barramundi (peixe australiano) - Quando eu for pra Austrália.
37. Reindeer (um tipo de rena) - O que esse povo vê em comer rena?
38. Kebab ( espetos de frango ou carneiro) - Nunca comi. Mas tenho vontade desde que assisti Simplesmente Amor.
39. Escalope - De carne com molho madeira.
40. Torta de carne australiana - Pelo jeito, para completar minha lista, vou ter que ir à Austrália.
41. Manga - Não gosto muito. Muito fiapo.
42. Durian fruit - Nem sei o que é.
43. Polvo - Gosto muito. Principalmente no meio da paella.
44. Costela - com mandioca cozida e manteiga de garrafa. A do Boteco de Santa Tereza é bom.
45. Rosbife - Tinha um sanduiche de rosbife em São Paulo no Arby's. Senti muito quando o Arby's fechou.
46. Tapas - Nunca comi. Tenho vontade.
47. Porco ou frango jerk (tostado com pimenta) - O que é jerk?Deve ser bom.
48. Haggis (miúdos de carneiro) - Nessa boquinha jamais entrarão miúdos de nenhuma espécie. Podem esquecer.
49. Caviar - Provei. Estava em uma festa e ofereceram um canapé com caviar. Provei para poder dizer um dia: já comi!!!!
50. Cornish pasty (espécie de empanada) - coisa de americano. Não deve ser bom.

Não constaram na lista o meu amado pastel de angu e (pecado dos pecados!!!) camarões!!! Listinha bem meia boca. Ainda assim, das cinquenta iguarias, já comi 31. Como eu sou comilona!!!

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Maravilhas da tecnologia

Hoje essa maravilha que se chama internet me propiciou duas coisas novas: youtube e compras. Ou melhor, compra, no singular.

Primeiro o you tube. Eu tinha um certo preconceito contra esse site porque toda vez que eu ouvia falar nisso, o assunto era a Cicarelli transando na praia, ou algum famoso beijando outro alguém famoso, a Paris Hilton manguaçadaça, essas coisas meio Big Brother de ser. Bem, não me interessam. Mas aí, um cliente ficou de ir no escritório, eu fiquei esperando, nada para fazer... you tube na cabeça! Vamos ver o que rola nisso aí. Trailler de filme... Ah!!!! Bacana! Rocky IV? E ele soca carne no açougue de novo..., Os Sonhadores, Amelie Poulain .... Depois, fui sofisticando...Uns vídeos da Elis, do Adoniran Barbosa... Mas logo encontrei meu lugar no youtube: TERÇA INSANA!!!! Tudo o que eu queria! Duas horas vendo as esquetes da Terça Insana. O tempo passou tão rápido que eu nem me importei de o cliente me dar o bolo depois dessa espera toda. E olha que eu não sou uma pessoa tolerante com esperas... Nem precisei de um quartinho de lexotan.

A segunda novidade internética da minha vida foi a minha primeira compra: o livro Não cai do céu, Daniel!, do meu blogger friend Randall Netto. Fiz tudo que a editora determinou. Depositei R$ 15,00 (um a mais do que a editora pediu por falta de notas de um real. O preço era R$ 14,00), mandei meus dados por e-mail e agora fico aqui esperando, esperando, esperando... essa é a pior parte. Mas se o livro for tão bom quanto o blog, tenho certeza que a espera será recompensada.

Fico aqui esperando meu livrinho... vendo Terça Insana no youtube!

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Movimentos migratórios

O Frê, meu cunhado, chamou a minha atenção para um fenômeno surreal: o movimento migratório dos paulistanos ávidos de litoral pela Rodovia Imigrantes. Nas vésperas do ano novo mais da metade de São Paulo desceu para o litoral. Bem, não sei de números, mas parecia que metade da cidade tinha se mudado para o litoral.

O que é aquilo, pelamordedeus? Paulistano até para descansar se cansa. Eles põem uma tralheira sem fim dentro do carro, quase a casa toda. Tinha um pirado levando uma máquina de lavar velha amarrada no capô de um Uno velho.

Até agora me pergunto: o que leva uma pessoa em sã consciência a se meter em um engarrafamento monstro de 7 horas (em um trecho que poderia ser vencido em menos de duas), para se meter em cidades cheias, cuja superpopulação instantânea acarreta em falta absoluta de infraestrutura? Até comprar pão é um trauma nas cidades do litoral paulista. E banho, então? O medão que dá no fim do dia de a água acabar? E a barulheira? E os corintianos vizinhos que ficavam cantando "vou dar porrada eu vou"? A coisa toda é uma calamidade sem fim.

E como eu sei disso tudo? Eu era uma das aves que migrou para Itanhaém na véspera de 2007. Tirando o lado afetivo (foi muito bacana estar com a família toda reunida e tal), o que deu na minha cabeça em ir para lá? Logo eu que não gosto de praia, areia, mar e sol? Logo eu que sou da montanha? Dividindo uma casa com outras 17 pessoas e pervertendo todas as leis da física? Não sei explicar. Acho que foi uma privação momentânea de sentidos. Ou o caso clássico da pessoa desavisada que entra em uma roubada e depois não sabe sair dela. Porque até sair de Itanhaém é difícil. No meu caso, fui voto vencido e me sujeitei. Mas não sem resmungar muitíssimo (pobre Otto!!!)

Mas tirei algumas lições valiosas dessa experiência no quarto círculo do inferno:

- Uma casa pode ficar muito lotada quando quatro das pessoas que nela habitam são crianças. Mesmo quando duas dessas crianças são suas;

- Quem não gosta de praia que fique na montanha;

- Se você achar um pedacinho de areia minimamente aceitável, limpo e desocupado, sempre há uma turma barulhenta para jogar frescobol bem perto de você e tornar seu cantinho um lugar insuportável. A lei de Murphy funciona que é uma beleza nessas situações;

- Praia pode ser muito pior com vento e chuva, acredite!

E se não conseguir fugir do programa de índio classificação cinco cocares (meu caso, por exemplo), tome determinados cuidados:

Jogos infantis, muitos, inúmeros... e alguns dvds. Foi o que salvou os dias chuvosos!

Leve pão de forma, bisnaguinha, pão de cachorro-quente, bolacha de cream cracker, bolo pullman... qualquer coisa se sua intenção for tomar café da manhã antes das 15 horas;

Repelente de inseto e filtro solar são imprescindíveis;

Comece a torcer pelo Corinthians ou seus dias ficarão muito, muito longos.

E tome banho bem cedo!