quinta-feira, novembro 19, 2009

A faxineira do meu andar lá no trabalho hoje me abordou (isso antes mesmo do bom dia protocolar) para me informar que eu tenho um encosto e muitas maldições na vida. Ela disse isso depois de ter ouvido uma voz, que diz ser do Senhor.

Ela ouve vozes e sou eu que tenho encosto.

quarta-feira, novembro 04, 2009

Eu aqui... ele lá...

Otto em Belém, eu aqui... Isso me faz lembrar os tempos de namoro à distância. E com nenhuma nostalgia, diga-se de passagem. Porque eu detestava namorar à distância. Namorar de longe é dolorido. Tem sempre aquilo que a gente faz e pensa "ah, se ele estivesse aqui..." Porque o que eu gosto, mas gosto mesmo é do meu nego perto de mim. Eu gosto é de grude. De dormir e acordar e de não dormir também e beijar e rir e implicar e brigar e rir mais e beijar mais e falar e beijar e tudo o mais que a gente faz junto.

E como a Gabriela já dizia pro seu moço bonito, eu digo pro meu agora:

Chega mais perto, moço bonito
Chega mais perto meu raio de sol
A minha casa é um escuro deserto
Mas com você ela é cheia de sol

Molha tua boca na minha boca
A tua boca é meu doce, é meu sal
Mas quem sou eu nessa vida tão louca
Mais um palhaço no teu carnaval

Casa de sombra, vida de monge
Quanta cachaça na minha dor
Volta pra casa, fica comigo
Vem que eu te espero tremendo de amor


Obrigada, Seu Jobim, por me acudir nessas horas de romantismo solitário.