quinta-feira, maio 31, 2007

Um show, por favor!!!

Tô me roendo de inveja...

Vou dar a lidinha básica diária no blog do Randall (www.febrealta.blogger.com.br) e ele conta que foi comprar ingresso pro show do Engenheiros do Hawaii. Abro o blog da Silvia (www.cambalhotas.blogspot.com) e lá está ela contando que foi a dois na semana passada. Mundo Livre e Ira!

Tá... não sou a maior fã do Mundo Livre, apesar do Sandro, meu amigo musical, ter tentado aplicar Mundo Livre nos meus ouvidos. Também não escuto Engenheiros desde minha adolescência. Mas... caramba! Tô com inveja mesmo! O último que eu fui na vida foi há cinco anos atrás, do Nação Zumbi, no Lapa. E só fui porque tava barato, minha mãe estava cuidando do Rafa pra mim (não tinha o Dedé ainda).

E ainda fui sem o Otto, que estava de plantão. Fui com a Gracinha e um casal de amigos dela. Duas figuraças, gente boníssima. O que minha cunhada classificaria como "aquele povo cismado". Não entendeu? Cismado... do tipo que dança sozinho, fora do ritmo, filosofa sobre a finitude do prato de macarrão que acabou de comer.

Sobre o show? Bom pra caramba!

Tirando o caso do banquinho...

Eu, sortuda que sou, consegui achar, naquela muvuca um banquinho encostado perto do bar, sem dono, sem lenço e sem documento. E achado não é roubado, meu pé já tinha sido pisoteado... o banco é meu!!!

Coloquei num lugar bacaninha que dava pra ficar assistindo o show, sentadona. Sentamos eu e Gracinha, assim, dividindo o banco. Meia bunda de cada. De vez em quando a gente trocava de lado para poder descansar o outro pé (e a outra metade da bunda que já estava anestesiada). Mas nossa alegria não durou nem cinco minutos.

Chegou um cara passando mal, como se fosse vomitar em cima da gente. A Gracinha saiu correndo, me puxando do banco e o cara... filho da puta (inteligente, mas filho da puta) que não estava passando mal coisa nenhuma (que surpresa!), sentou-se feliz da vida. No meu banquinho.

Fiquei puta, depois fiquei chateada e depois aceitei que ele foi mais esperto que eu e desencanei! Decidi que ia aproveitar o resto da noite apesar do meu pé dolorido e fiquei lá dançando do lado dos meus amigos cismados. Mas esse não era o plano da minha amiga. Não!!! Ela, muito maquiavelicamente decidiu que ia se vingar.

Pra isso, entrou na fila quilométrica do bar, comprou uma água e meia horas depois (porque foi o tempo que ela ficou na fila para aplacar sua ira) voltou até o usurpador que ainda estava refestelado no meu banquinho. Pegou um pouquinho de água com a mão em conchinha e jogou com todo ódio na cara do ser. Umas três vezes. Só para ouvir um "Menina, como tu é boazinha! Guardou lugar pra mim e agora vem me refrescar com uma aguinha! Tem a manha de ir buscar uma cervejinha ali pra mim?".

segunda-feira, maio 14, 2007

Enquanto isso, na festinha de dia das mães...

Ano passado foi o Rafael que cantou uma musiquinha do Claudinho e Buchecha e eu chorei até virar o tópico mais comentado entre as crianças do ensino fundamental.

Esse ano foi o André que, para piorar minha situação, cantou uma breganeja do Bruno e Marrone (veja lá se isso é nome de dupla sertaneja...).

Veja como é terrível minha situação na escola: além de ter fama de mãe-chorona (mico tremendo!), todo mundo lá acha que eu GOSTO desse tipo de música e, por isso, o choro emocionado. Ninguém pensa que eu posso, simplesmente, achar a minha ninhada a mais linda do mundo!

Se no ano que vem, na apresentação de dias das mães vierem com axé, eu mudo meus meninos de escola!

Mãe chorona, vá lá, mas mal gosto musical, JAMÉ!!!

segunda-feira, maio 07, 2007

Plano B

Caramba! Descobri que não tenho um plano B.

Estou de saco cheio de ser advogada, de cliente, audiência, petição, problemas alheios e o raio que o parta. Ser mãe e esposa, e só, não é uma opção até porque essas coisas não remuneradas não ajudam muito no orçamento doméstico. E eu seria insuportável se ficasse o dia todo dentro de casa só cuidando de meninos, comida, roupa e limpeza em geral.

E eu estou notando que todo mundo nessa vida tem um plano B caso as coisas desandem. Ou pelo menos uma outra habilidade, um talento oculto. Eu não tenho nenhum. Se tudo der errado, me lasco! Mas me lasco bonito mesmo! Porque não tenho nenhuma habilidade fantástica (nem uma meia-boca, diga-se de passagem) não sei desenhar ou tocar instrumento musical, sou péssima em esportes, cozinho só pro gasto, não sou manequim/modelo/atriz e dançando eu assusto todo mundo. E tenho uma preguiça enorme de tentar aprender essas coisas. Aliás, a única coisa que eu faço com maestria é ter preguiça. Se for olhar no dicionário no verbete de preguiça, você encontra


Preguiça: s.f. 1. Indolência 2. Lentidão 3. Mamífero sem dentes, arborícola 4. Juliana

Talvez um bom plano B seja trabalhar como piloto de teste de colchões, de rede, de cadeira de praia ou qualquer coisa que o valha.

Pronto! Vou começar mandar meus currículos.