Otto em Belém, eu aqui... Isso me faz lembrar os tempos de namoro à distância. E com nenhuma nostalgia, diga-se de passagem. Porque eu detestava namorar à distância. Namorar de longe é dolorido. Tem sempre aquilo que a gente faz e pensa "ah, se ele estivesse aqui..." Porque o que eu gosto, mas gosto mesmo é do meu nego perto de mim. Eu gosto é de grude. De dormir e acordar e de não dormir também e beijar e rir e implicar e brigar e rir mais e beijar mais e falar e beijar e tudo o mais que a gente faz junto.
E como a Gabriela já dizia pro seu moço bonito, eu digo pro meu agora:
Chega mais perto, moço bonito
Chega mais perto meu raio de sol
A minha casa é um escuro deserto
Mas com você ela é cheia de sol
Molha tua boca na minha boca
A tua boca é meu doce, é meu sal
Mas quem sou eu nessa vida tão louca
Mais um palhaço no teu carnaval
Casa de sombra, vida de monge
Quanta cachaça na minha dor
Volta pra casa, fica comigo
Vem que eu te espero tremendo de amor
Obrigada, Seu Jobim, por me acudir nessas horas de romantismo solitário.
2 comentários:
Você e o Dr. Otto são um casal lindo.
pode ir armando o coreto e
preparando aquele preto...
eu tô voltando...
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